quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SEMENTES DO AMOR

foto: Raquel Landenberger
Quem ama, morre.
O ego agonizante
Suspira fundo e se entrega
Rendido ao sabor do vento.
Que o mesmo vento possa levar
O que há de mais precioso,
Tudo o que a alma encerra
Livre a bailar docemente.

E as lágrimas que virão
Cairão sobre a terra fofa.
As sementes germinarão
E, ao desabrochar da vida,
Palavras e sons brotarão,
E há de surgir um jardim
De alegria, paz e saudade.

Roselena Landenberger

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